09 Mar 2022
Dia Internacional da Mulher
Alusivo ao dia da Mulher fizemos umas perguntas à Sônia Abdala, nossa assistente no escritório de Moçambique.
Sente que, em Moçambique, tem havido progressos no sentido de tratar de igual forma homens e mulheres, enquanto trabalhadores? Pode-nos dar um exemplo?
Sônia: Hoje em dia posso dizer que tem havido progressos na igualdade de género e um dos exemplos hoje em dia é termos mulheres deputadas, ministras que dirigem o nosso país e um dos exemplos é a Luísa Diogo.
E no seu caso pessoal, sente-se tratada de forma diferente no trabalho, pelo facto de ser mulher? Quer partilhar algum episódio?
Sônia: Na minha humilde opinião não, não me sinto tratada de forma diferente no meu local de trabalho pelo facto de ser mulher, no sentido de incapacitação ou mesmo menosprezada pelo simples facto de ser mulher. No entanto, existem alguns momentos em que colegas fazem um gesto de cavalheirismo olhando no sentido de ser mulher ou por boa educação.
O que mais a motiva no seu trabalho?
Sônia: O que mais me motiva no trabalho é saber que estou rodeada de pessoas que não medem esforço de dias por dias, que ensinam-me algo que eu tenha dificuldade e pelo facto de saber que trabalhamos em prol de um e único objectivo organizacional. Nesse caso trabalhar em prol daquilo que é o desenvolvimento da Ascending.
Este ano a Ascending celebra 5 anos de atividade. Consegue referir um momento marcante ou uma boa memória dos anos em que trabalhou na Ascending?
Sônia: Um dos momentos marcantes para mim foi quando o meu superior, Ricardo Martins, chamou-me para conversar e disse: “Sônia, tu és capaz, eu confio em ti e no teu trabalho” mesmo antes de ele me conhecer. Eu vou carregar aquilo para a vida toda, pois ele fez-me perceber e deu-me oportunidade de mostrar aquilo que eu sou capaz.